Bruno Carmo

Treino de Salto em Comprimento

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Treino de Salto em Comprimento
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O processo de treino deve ser controlado e guiado pelo treinador, que de acordo com a sua experiência pessoal, conhecimento da mecânica dos movimentos, conhecimento das técnicas de salto e compreensão sobre as teorias do treino, terá de conseguir resolver várias questões:

· Preparação individual dos planos de treino, baseados nos objectivos do treino e competições.
· Uma compreensão sobre as diferenças individuais dos atletas, como as capacidades funcionais do organismo, eficiência dos movimentos, força natural, nível de preparação técnica etc.
· Um preciso conhecimento dos meios (conjunto de exercícios, formas de recuperação, estratégias etc.) e métodos (a melhor forma de empregar os meios) a ser empregues no desenvolvimento das capacidades físicas e técnicas.
· Um constante aumento do volume e intensidade no plano anual em que o volume é responsável pela quantidade e a intensidade pela qualidade. Deveremos ter sempre presente que se adicionarmos um “A” ao processo de treino, talvez tenhamos de retirar um “B”, nunca deveremos adicionar A e B e sentir que a qualquer momento o atleta vai ficar com uma sobrecarga, como se fosse apanhar um choque. Deveremos ter cuidado na dosagem do processo de treino, para que o atleta não atinja níveis de fadiga muito elevados.
· Um contínuo desenvolvimento das capacidades físicas em conjunto com o melhoramento dos aspectos técnicos.
· A organização do volume e intensidade em conjunto com o melhoramento dos aspectos técnicos.
· Regular a evolução semanal da efectividade do treino com os necessários ajustes ao plano de treino.
· O desenvolvimento do estado psicológico dos atletas, para corresponderem ás exigências da competição.

A Organização do treino

A organização do trabalho normalmente é resolvido, pelo desenvolvimento da condição física geral e a capacidade de trabalho do atleta em conjunto com o melhoramento da técnica do salto em comprimento.
Este último é baseado na melhoria da técnica de corrida, ritmo da corrida de balanço, precisão da corrida, transição da corrida para a chamada, eficiência dos movimentos durante o voo e os procedimentos da queda.
Todos estes factores mencionados são inseridos no plano de treino anual, usando diferentes meios, variando o volume e as intênsidades (isto é também um factor variável consoante o atleta, a sua capacidade e os seus anos de treino).
O volume é definido pela quantidade de trabalho realizado e expresso em Km, toneladas e no número de repetições) por outro lado a intensidade reflecte-se principalmente na qualidade do trabalho específico realizado, como por ex. velocidade, distâncias de salto e o nível das resistências empregues.
O correcto planeamento das alterações no plano de treino anual (volume e intensidade) ao plano básico, significa um pré-requisito no desenvolvimento das capacidades físicas e técnicas. Essas alterações podem ser classificadas como substânciais (+40%) médias (+30%) ou pequenas (+20%) em comparação ao ano anterior.

Não saltar etapas:

Se já chegámos a um processo de treino eficiente e controlado, em que o atleta tem vindo a ter algum sucesso e progressão, é aqui que geralmente se começam a fazer as divisões dos objectivos:
Progressão de quê? das marcas, da técnica, da condição física, da capacidade de trabalho?
Nunca nos podemos esquecer que de iniciado a júnior, o atleta só permanece dois anos em cada escalão, mas poderá manter-se longos anos como atleta sénior, e é ou deveria ser, para esta etapa que todos nós preparamos os jovens atletas.
Mas como a uma grande percentagem de treinadores, falta um pouco de paciência, a forma mais fácil é arranjar processos de treino em que o atleta tire o máximo de rendimento, geralmente esses processos de treino são os mais específicos em que a exigência dos mesmos é elevadíssima, onde por vezes o atleta não tem antecedentes de treino para tirar rendimento deles.

Aprendizagem técnica

· Aprendizagem dos exercícios simples orientados para a melhoria da técnica (o atleta tem de cumprir determinados requisitos, para se tornar saltador).
· Alterações técnicas são de difícil resolução no salto em si, os movimento gerais do salto têm de ser repartidos (desmontados).
· O treinador tem até determinado ponto culpa no insucesso da aprendizagem técnica, se o atleta não aprende com facilidade tem de se arranjar forma de ele perceber as componentes técnicas.
· Atletas com características diferentes, também têm tempos (semanas, meses ou anos) de aprendizagem diferentes.

Alguns pontos críticos na limitação da técnica:

· O desenvolvimento da força, mobilidade e acção do pé do atleta
· A postura corporal
· A mobilidade e flexibilidade
· O reforço muscular da musculatura de suporte
· A sincronização dos segmentos livres (pernas e braços)

   Texto: Miguel Lucas